Produtividade

Em relação ao cultivo de milho, resultados bastante positivos estão sendo apresentados por agricultores do Centro-Sul do país. Com a ajuda de avançadas técnicas, eles registraram um rendimento recorde, em torno de 2,9 ton/ha. Isso comprova a viabilidade dos números de uma pesquisa realizada pelo IBGE, que estima um potencial de 40 milhões de toneladas para a atual área plantada com milho no Brasil.

Para que isso seja possível, basta utilizar a tecnologia existente nas diversas etapas de produção: semente adequada, cuidados com solo, cultura, colheita e armazenamento. Mercado para o consumo deste grande volume de milho é o que não falta.



Riqueza do grão

O grão de milho, quando cortado na vertical, revela seus componentes básicos. São eles:

Endosperma - corresponde à maior parte do grão de milho e é composto basicamente de amido (quase 61%), além de outros 7% de glúten que envolve os granulos de amido e de pequena porcentagem de gordura e demais componentes.

Película - é a parte que recobre o grão. Devidamente processada, ela é empregada como ingrediente em rações animais.

Água - corresponde a aproximadamente 16% do grão de milho. A água também é utilizada no processo inicial de maceração. O liquor resultante da maceração é rico em vitaminas, especialmente do complexo B. Ele é normalmente usado em rações, além de ser aplicado na fabricação de antibióticos.

Germe - é a parte vegetativa do grão e fonte de óleo do milho. O germe é um componente importante para alimentos, produtos farmacêuticos e aplicações industriais. As frações remanescentes do germe são processadas e podem ser utilizadas como ingredientes em rações animais.