Recomendação é de compra de milho Setembro e Novembro

A semana termina com os preços do milho reduzindo bem as perdas de junho e voltando a se aproximar dos níveis do final de maio. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, a diferença, que chegou a ser de -5,08%, terminou a semana em apenas 0,50%, porque a alta da última sexta-feira (14.06) foi de 2,44%, para R$ 37,79/saca. 

“Há uma nítida sensação de que os estoques serão pequenos no final desta temporada. Empresas de grande porte, que utilizam, portanto, muito milho nas suas formulações, estão se empenhando em garantir os seus estoques até o final da temporada, porque os preços de exportação estão tirando grandes volumes de milho do mercado disponível, podendo reduzir os estoques finais, que seriam muito disputados, razão pela qual quem pode está tratando de conseguir o seu agora. Esta é a grande batalha, no momento, do milho no Brasil”, explica o analista da T&F Luiz Fernando Pacheco.

FUTUROS

A pesquisa do Cepea registrou alta expressiva de 2,71% nos preços médios da B3 nesta sexta-feira, para R$ 38,30. Esse resultado reduziu as perdas deste mês de junho para 0,67%, depois de terem estado -6,15% no início da semana. 

“O mercado está se acomodando. Tínhamos afirmado que a queda era temporária e foi: nesta semana a alta foi de 4,86% no primeiro mês cotado, seguindo a alta de Chicago, que melhorou o fluxo de exportação de milho brasileiro, obrigado as empresas do mercado interno a se reposicionarem no mercado. Nossa recomendação para os compradores do mercado físico e investidores do mercado futuro continua a de comprarem contratos para setembro e novembro, que tem potencial de alta, com objetivo de venda a R$ 39,00”, diz Pacheco.

Agrolink