Preço do milho em alta na B3 e Campinas

Os índices do milho voltam a subir levemente na B3 (antiga Bovespa) e em Campinas neste início da semana. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, os preços caíram apenas para o primeiro mês cotado na Bolsa, mas subiram para todos os demais meses, refletindo uma pequena retração do mercado físico e uma leve elevação para os meses futuros.

“As exportações semanais foram pífias, apenas 44 mil tons, contra uma projeção de 185,03 mil tons e com uma redução de 69,4% em relação à mesma semana do mês passado e de 19,6% em relação à mesma semana do ano passado. Com a redução na demanda de exportação e no mercado interno, diante dos problemas três setores de carne, os preços do milho não tem base fundamental para subir muito acima do que já chegou, como vimos dizendo há mais de dois meses”, comenta o analista Luiz Fernando Pacheco. 

Por isso, explica o especialista da T&F, o mercado físico abre a semana lento, com poucos negócios: “O comportamento retraído dos produtores locais permanece e dá sustentação aos preços. Estes estão atentos às negociações de soja, cujos preços voltam a níveis recordes devido aos elevados prêmios de porto pago pelas tradings e também pela taxa de câmbio, que hoje se aproximou dos R$ 3,40/US$”. 

“Os vendedores, de maneira alinhada, pedem no mínimo R$ 43,00/sc pelo milho diferido. Existem relatos, porém, que nestes níveis compradores estariam estimulados a comprar milho tributado do MT e MS, o que resultaria em negócios entre R$ 39,50 e R$ 42,13 (padrão Indicador Cepea). Os avanços da colheita de milho têm gerado consultas maiores, embora a fixação permaneça baixa”, conclui Pacheco. 

Agrolink