Milho: USDA reduz índice de lavouras em boas condições nos EUA e mercado testa leves altas nesta 3ª na CBOT

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho iniciaram a sessão desta terça-feira (7) do lado positivo da tabela. As principais posições da commodity testavam altas entre 1,75 e 2,50 pontos, por volta das 8h28 (horário de Brasília). O vencimento setembro/18 era cotado a US$ 3,72 por bushel, enquanto o dezembro/18 operava a US$ 3,87 por bushel.

De acordo com informações das agências internacionais, o mercado encontra suporte na redução do índice de lavouras em boas ou excelentes condições nos EUA. Ainda no final da tarde desta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou que 71% das plantações apresentavam boas ou excelentes condições até o último domingo (5).

O número ficou em linha com as expectativas dos investidores e abaixo da semana anterior, de 72%. Outro fator que também tem ajudado a sustentar as cotações do cereal é a alta observada no mercado do trigo. Por sua vez, as cotações do trigo têm sido suportadas pelas preocupações com o clima nas principais regiões de produção, fator que pode influenciar a oferta global nesta temporada.

Confira como fechou o mercado nesta segunda-feira:

Expectativa do USDA rebaixar qualidade do milho dos EUA oferece suporte às leves altas

O milho conseguiu segurar seus ganhosna possibilidade de perda de qualidade da safra e um pouco pela força do trigo, durante pregão desta segunda-feira (6), na Bolsa de Chicago (CBOT). As altas ficaram, contudo, pouco acima da linha de estabilidade.

As variações ficaram entre 1,25 e 1 ponto, com o setembro fixado em UU$ 3,71 o bushel, o dezembro em US$ 3,85, o março a US$ 3,96 e o maio em US$ 4,02.

“Os preços do milho subiram um pouco mais na segunda-feira, graças em parte à força do trigo e à expectativa de que o USDA diminuirá os índices de qualidade da safra norte-americana”, ratificou o site que cobre o CME Group, Farm Futures.

Antes do relatório de progresso de safra do Departamento de Agricultura dos EUA, que deverá ao fim da tarde de hoje, os analistas esperam que a agência reduza sua avaliação de qualidade da safra de milho dos EUA de 72% em boa para excelente condição para 71%. A safra de 2017 estava em 60% de condição boa a excelente neste período do ano passado.

Já outro suporte veio do trigo, que acumularam os maiores ganhos na segunda-feira, à medida que as preocupações com a produção mundial continuam a surgir em toda a Europa e em outros lugares no exterior.

Com o dólar mais forte frente ao real, a B3 reagiu à possibilidade de os vendedores atuarem mais no trading internacional, e os contratos de setembro a março saíram pouca coisa mais fortalecidos.

Setembro em R$ 41,50, mais 0,27%, novembro R$ 43,20, mais 0,58%, e positivo em 1,03% e 0,51%, respectivamente janeiro e março, R$ 44,20 e R$ 43,00.

Balcão

No mercado físico, as reações vistas ficaram concentradas no Mato Grosso, onde as maiores altas ficaram para os produtores de Sorrio e Tangará da Serra, ambas em 4,55%, com a primeira em R$ 21,00 e a a segunda em R$ 23,00 a saca.

No Paraná, o valor do milho safrinha não se alterou. Tudo igual ao fechamento da sexta.

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