Milho: Mercado físico já sinaliza que compradores cederam

De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, o mercado físico de Campinas (SP) já sinaliza que os compradores cederam nas exigências de preços para a venda do milho. Também o relatório diário da XP AGRO desta quinta-feira (26.07) confirmou essa tendência, o que provocou ganhos, de acordo com os indicadores apurados.
 
“Após vários dias sem viés definido de preços, a movimentação altista ganha força em Campinas (SP). Nesta quinta-feira, compradores cedem às pressões e aceitam a pagar certo ágil para repor os estoques. Internamente, as baixas produtividades (confirmando a quebra) e o atraso na colheita restringem a disponibilidade e motiva as valorizações. De modo geral, as altas dos grãos no mercado externo, causadas pela seca na Europa e pelo acordo entre Trump e a UE, também garantem firmeza nos preços”, comenta a XP AGRO. 

Assim, apontam, a média de negócios captada pela XP Investimentos está em R$ 38,29/sc, valorização de R$ 0,57/sc no dia. Em Santos e Paranaguá, as tradings reajustaram positivamente as indicações para R$ 38,50-39,50/sc para agosto e setembro. Para Jul/18, a soma dos lineup’s de todos os portos indica 9,16 MT para a soja (-0,19 MT/dia) e 1,96 MT para o milho (-0,02 MT/dia).
 
FUNDAMENTOS 

A notícia mais importante do mercado internacional de grãos hoje foi a possibilidade de volta dos EUA às negociações do NAFTA. De acordo com o analista da T&F, Luiz Fernando Pacheco, isso seria um “balde de água fria sobre as esperanças dos exportadores brasileiros de milho de aumentar significativamente as exportações para o México, uma vez que os EUA, bem mais próximos, tem melhores condições de fazê-lo”. 

Agrolink