A falta de chuva prejudicou as lavouras de milho safrinha da região de Maringá, no Paraná. A produção deve ser menor nas áreas que foram plantadas com atraso.

A paisagem do milharal contra o sol não reflete muito o animo dos produtores do Paraná. Em algumas lavouras os pés foram derrubados pelo vento. As raízes ficaram fracas com a estiagem. Foram quase 40 dias sem chuva. O período de seca veio na fase em que o milho mais precisava de água.

A diferença na época do plantio pode influenciar na produtividade. Para que não tenham mais prejuízos os produtores terão de contar com a ajuda do clima.

“O milho que foi plantado um pouco mais tarde precisa de chuva para completar o desenvolvimento e ainda torcer para que não haja geadas”, explica o agrônomo adriano Bartchechen.

Os produtores que plantaram animados com os preços altos do grão estão preocupados. O agricultor Nilson Rodrigueira calcula uma perda de produção de 15% na área de 180 hectares. “Nós ficamos apreensivos. Se o preço ajudar, a gente consegue sair dessa situação. A gente não esperava isso", diz.