Argentina quer restringir entrada de produtos suínos brasileiros

A Argentina ameaça começar novos conflitos comerciais com o Brasil. Nos próximos dias, o governo do presidente Néstor Kirchner deverá voltar a pressionar as autoridades brasileiras para que estas aceitem a aplicação de restrições (na forma de autolimitações) para produtos suínos.

Os suinocultores argentinos estão pedindo ao governo que tome medidas imediatas contra os produtos do setor importados do Brasil. Eles alegam que o acordo assinado em abril deste ano, entre os dois lados, foi quebrado pelos brasileiros. O pivô da disputa é o preço da tonelada de carne suína brasileira, que segundo os argentinos estaria sendo vendida no mercado local por US$ 1.300. Conforme eles, o problema é que o acordo estipulou um preço mínimo de US$ 1.850.

O presidente da Associação Argentina de Produtores de Suínos (AAPP), Juan Uccelli, argumenta que a indústria suína brasileira tem dimensões gigantescas em ralação a da argentina, e que, por isso, tem a capacidade de vender seus excedentes ao mercado deste país “com um custo muito baixo, desestabilizando nossa indústria”.

 

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