A campanha "Milho é Melhor" está tendo muito sucesso e pretende ampliar a curto prazo o consumo direto e indireto do cereal, pela população e pela indústria, informou a esta publicação o presidente Nelson Kowalski Jr., da ABIMILHO (Associação Brasileira das Indústrias de Milho), entidade responsável pela iniciativa. O executivo avalia que o setor hoje é formado por 80 empresas que respondem pelo consumo de 4,2 milhões de toneladas de milho por ano, ou seja, em torno de 12% da produção interna.Como resultados imediatos da campanha, ele disse que a rede supermercadista, por exemplo, já acusou um aumento na demanda de produtos elaborados com milho.

Mais demanda

"O objetivo é agregar novos consumidores para os produtos elaborados com milho, com foco no mercado institucional", disse Kowalski. Com a campanha, a Abimilho pretende ampliar em 20% a demanda do grão pela indústria e de produtos elaborados por parte dos consumidores, até junho do próximo ano. O trabalho de divulgação abrangeu escolas de primeiro grau e faculdades de nutrição, midia impressa, concurso de receitas de pratos elaborados com milho e derivados, divulgação no site da entidade, aulas de culinária que atingiram um público em torno de 10.000 pessoas, folhetos e publicação de notícias no site da Abimilho.

Para Kowalski, além de influenciar o aumento do consumo de milho pela população e pelos industriais do setor, a campanha também deverá sensibilizar os agricultores e setores do agronegócio que respondem pela maior parte da demanda do cereal, como a avicultura e a suinocultura, por exemplo. Segundo ele, em regiões de criação de aves e suínos com alta demanda de milho o preço do cereal é mais estável ao longo do ano.

Outro ponto em que ele vê perspectivas é a participação dos produtos à base de milho no programa Fome Zero: "muitas empresas que aderiram ao programa estão procurando as associadas da Abimilho para compra de produtos, o que nos indica um aumento na demanda a curto e médio prazos".